Embora pouco discutido, o cânhamo pode ser a base para o combustível do futuro. Esta planta versátil tem o potencial de gerar biocombustíveis eficientes e ecológicos, algo que Henry Ford já vislumbrava em 1941 com o seu Hemp Body Car. Hoje, os investimentos na produção de biocombustíveis à base de cânhamo estão a ganhar força.
No século XIX, nos Estados Unidos, o óleo de cânhamo já era utilizado para alimentar lâmpadas a combustível, devido à sua fácil disponibilidade e ausência de resíduos. Quando Ford criou o seu primeiro automóvel em fibra de cânhamo, este era alimentado por etanol derivado da planta, que ele via como uma alternativa promissora ao petróleo.
Atualmente, os biocombustíveis, especialmente os derivados de cânhamo, estão a captar a atenção global devido ao seu baixo impacto ambiental e à capacidade de substituir os combustíveis fósseis. O cânhamo destaca-se pela sua alta produtividade, mesmo em condições adversas, e pela sustentabilidade da sua cultura.
Recentemente, uma startup francesa, a Quantum Energy, anunciou um investimento significativo na produção de biocombustíveis à base de cânhamo, utilizando técnicas avançadas para maximizar os benefícios ambientais. Esta e outras iniciativas mostram que o cânhamo pode desempenhar um papel crucial no futuro energético, oferecendo uma alternativa renovável e ecológica aos combustíveis tradicionais.