No dia 30 de junho celebra-se o Dia Mundial das Redes Sociais, uma data que nos convida a refletir sobre o impacto destas plataformas no nosso dia a dia — e em especial, no universo digital de marcas, criadores e até pequenos negócios como o nosso. A importância das redes sociais é inegável: aproximam pessoas, criam comunidades, facilitam a divulgação de ideias e produtos, e são, hoje em dia, uma peça-chave em qualquer estratégia de marketing digital.
Mas como tudo na vida, há sempre dois lados da moeda. E quando falamos das vantagens e desvantagens das redes sociais, especialmente no setor do cânhamo e do CBD, entramos num campo sensível, onde a liberdade de expressão nem sempre é garantida, e onde a censura no Facebook (e noutras plataformas) é uma realidade com que temos de lidar todos os dias.
A influência das redes sociais no mercado do CBD
As tecnologias de informação e comunicação transformaram a forma como vivemos e interagimos. A importância das redes sociais para qualquer negócio é imensa: permitem-nos construir relações mais próximas com os clientes, partilhar conteúdos educativos, mostrar produtos em tempo real e até prestar apoio de forma rápida e eficiente.
A gestão de redes sociais tornou-se uma verdadeira profissão. Estratégia, criatividade, consistência e, acima de tudo, adaptação são palavras de ordem. Através de uma boa gestão redes sociais, é possível potenciar a presença online de uma marca e conquistar seguidores fiéis. No entanto, para quem trabalha com produtos naturais como o óleo de cânhamo, o óleo de CBD ou mesmo o simples e inofensivo chá de cânhamo, o jogo é bem mais desafiante.
A realidade da censura: o que podemos (ou não) dizer
Apesar de serem legais em Portugal, produtos derivados da planta do cânhamo, como o óleo de cânhamo ou o canabidiol, são muitas vezes alvo de censura. As plataformas associam termos como “cânhamo”, “CBD” ou “canábis” a drogas ilícitas, bloqueando conteúdos, limitando o alcance ou até suspendendo contas. E, claro, há uma grande diferença entre canábis recreativa e produtos legais como o óleo de cânhamo, mas isso nem sempre é tido em conta por algoritmos automatizados.
Este fenômeno levanta questões importantes sobre a liberdade de expressão e censura nas plataformas. Afinal, como é que podemos educar e informar os nossos seguidores sobre os reais benefícios do cânhamo, como os efeitos anti-inflamatórios, calmantes e antioxidantes do óleo de CBD, se estamos constantemente a ser silenciados?
A criatividade como resposta à censura
Perante estas limitações, marcas e criadores encontraram formas criativas de contornar a censura. Surgiram termos alternativos e códigos que rapidamente se tornaram populares: “orégão”, “c4nhamo”, “ervinha”, “óleo verde”, “plantinha”, entre muitos outros. São formas engraçadas (e necessárias) de manter uma conta ativa no Instagram ou no TikTok, evitando que as publicações sejam apagadas ou que as contas sejam penalizadas.
Estas estratégias, embora não serem 100% eficazes, mostram o quanto ainda temos de caminhar no que toca à importância redes sociais para setores legais e regulamentados que, ainda assim, enfrentam obstáculos injustos.
As redes sociais mais usadas em Portugal
Em Portugal, as redes sociais mais usadas continuam a ser o Instagram e o Facebook, seguidas pelo TikTok, YouTube e LinkedIn. São nestes canais que a maioria dos negócios aposta as suas fichas — e também onde a gestão de redes sociais se torna mais crítica e exigente.
No nosso caso, temos de ter atenção redobrada aos sinais de informação que damos nas legendas, imagens e hashtags. Não podemos, por exemplo, dizer “CBD para dormir melhor” sem arriscar sermos penalizados. E no entanto, sabemos bem que há clientes que beneficiam de produtos como o óleo CBD com Melatonina para melhorar o descanso, aliviar a ansiedade ou até reduzir dores.
As redes sociais: aliadas ou perigosas?
É aqui que entram também os perigos das redes sociais. Ao mesmo tempo que nos permitem comunicar com milhares de pessoas, estas plataformas podem ser imprevisíveis e até contraditórias. A censura em Portugal e na Europa, por via das redes, é muitas vezes invisível, mas real. Perfis eliminados sem aviso, conteúdos educativos bloqueados e anúncios rejeitados sem explicação são apenas alguns exemplos.
A par disso, existem também os perigos nas redes sociais para os utilizadores em geral: excesso de comparação, desinformação, cyberbullying e dependência. Cabe-nos, enquanto utilizadores e marcas, promover uma presença consciente e responsável, defendendo a verdade e o direito à informação.
Conclusão: por redes mais livres e conscientes
Neste Dia Mundial das Redes Sociais, celebramos o poder de comunicar, partilhar e crescer online. Mas também fazemos um apelo por mais coerência, menos censura e mais espaço para setores como o do cânhamo em Portugal, que têm muito para oferecer à sociedade em termos de bem-estar, saúde e sustentabilidade.
Enquanto não conseguimos falar abertamente sobre os benefícios do cânhamo, onde comprar ou as aplicações legais do canabidiol, continuaremos a usar criatividade, resiliência e verdade para manter viva a conversa — seja com “orégãos”, emojis ou mensagens subtis.
Se queres saber mais sobre os nossos produtos, desde o óleo de cânhamo a benefícios ou até aos cosméticos à base desta planta incrível, fala connosco diretamente ou visita-nos nas lojas físicas. Porque a nossa missão continua: informar com qualidade, mesmo que as regras do jogo mudem constantemente.